Blogueiro influencia blogueiro

Nos 2 últimos tópicos sobre o The State of Blogosphere 2008 as principais conclusões são: links patrocinados [38%], banners [28%] e programas de afiliados [20%] são as principais formas de publicidade utilizadas pelos blogs.

E 8 entre cada 10 blogueiros já citaram alguma marca em seus blogs, seja para falar bem ou mal. Em sua maioria, os autores de blogs são influenciados por “mensagens de marketing” vindas de outros blogueiros [61%], seguido por conteúdo de outros sites que não sejam blogs [46%], e TV, impresso e outdoors [33%].

O The State of Blogosphere 2008 serviu para ratificar aspectos que já eram evidentes nos blogs. Produzida desde 2004, neste ano, a pesquisa deixou de ser trimestral, perdeu o seu caráter global e se restringiu aos blogs em inglês. Por outro lado, ganhou em profundidade e foco.

Os blogs continuam sendo uma mídia pessoal, as pessoas blogam como forma de auto-expressão, a satisfação pessoal é a medida do sucesso e assuntos pessoais são os preferidos.

Por outro lado, entre os “blogs mais profissionais e informativos”, a tendência é que a linha entre a “grande mídia” e os blogs fique cada vez mais tênue.

Em 2004, 4 milhões de blogs. Em 2008, 133 milhões.

Esses tipos de blogs estão adquirindo caraterísticas e dinâmicas de produção da “grande mídia” – vide The Huffington Post e TMZ, que têm equipes de reportagem e até plantonistas.

Sites da grande mídia, por sua vez, estão absorvendo características e técnicas dos blogs. Vide a BBC adotando ferramentas e a dinâmica dos blogs, como a produção “work in progress”.

E o site do Clarin, que, desde 2006, passou a adotar um layout de blog. É a notícia mais recente e não a “mais importante” que fica em destaque.

Mais ou menos, 95% dos 100 grandes jornais dos EUA já têm repórteres com blogs. O que não quer dizer muita coisa, não é por que eu uso um blog para publicar informações e opiniões que isso me torna mais “cool” ou bem informado e formado que outro jonalista que não utiliza.

Como toda tecnologia, blogs são ferramentas. É como uma caneta. As pessoas que a utilizam é que podem fazer a diferença.

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