
Qualquer mudança no NYT é acompanhada com atenção pelo mercado
Talvez esse seja o último capítulo neste ano do reposicionamento do The New York Times, um dos mais importantes jornais do mundo. Um reposicionamento que começou com:
1) União das redações do site e impresso em um mesmo prédio. Tudo multimídia.
2) Contratação de profissionais que fizeram nome nas novas mídias [Brian Stelter, do blog TV Newser].
3) Uso de ferramentas de código aberto [WordPress nos blogs da casa].
4) Abertura de blogs do jornal. Até a equipe de TI tem um blog, onde troca informações com desenvolvedores externos ao jornal.
5) Testes com novos formatos – inclusive newsgaming.
6) Otimização do conteúdo em mecanismos de buscas e o acesso gratuito a todas as seções do site do jornal.
7) “Terceirização” do conteúdo, linkando para blogs e sites externos.
E, por fim, a redação passará a adotar uma nova política de atualização dos arquivos. Por exemplo, se uma notícia diz que fulano foi acusado de um crime, e, dois meses depois, essa pessoa é considerada inocente, as notícias que estão no arquivo sobre ela devem ser atualizadas com a informação de sua inocência.

Redação é verde: evita desperdícios com luz e papel
Faz sentido. O NYT abriu o acesso aos seus arquivos e agora todo o conteúdo do banco de dados está disponível na rede. Uma pessoa que acessa a notícia via Google pode achar que ela é a mais atualizada possível.
Cá entre nós, é algo que os blogueiros mais atentos fazem há tempos. Atualizar informações de posts antigos. Esses blogueiros já perceberam que existem dois tipos de leitores – os que chegam via Google e direto via home. Os dois querem informações atualizadas.

Se nem as fotos ficam mais amarelas na web, imagine as notícias…
Por essas e outras, a gente vê que o NYT já passou da fase do jornalismo CTRL C + CTRL V. Sabe a importância da notícia de ontem. Trabalha em cima de um dos principais diferenciais do jornalismo feito com o apoio da internet – atemporalidade da infomação. Não existe mais notícia velha. Todas as notícias devem ter tratamento igual, pois podem ser acessadas a qualquer momento pelo leitor.
# Post relacionado #
As revistas nunca morrem na internet
Deixe um comentário