Debate teve transmissão ao vivo pela rede. Foto: Flávio Torres
Nesta quinta-feira, o iG, portal onde este blog está hospedado, promoveu o 1º debate eleitoral aberto da internet no Brasil. Participaram alguns dos candidatos à prefeitura de São Paulo e, claro, usuários/eleitores que puderam enviar perguntas em vídeo e email.
A quantidade de perguntas enviadas em vídeo foi grande. E a interface para a participação dos usuários eram bem simples, para enviar nem precisava ter cadastro no portal. Ou seja, algo bem acessível e fácil.
Acredito que o único problema, apontado também por algumas pessoas com quem conversei, tenha sido o formato. Mesmo problema do debate da CNN/YouTube que foi realizado no ano passado.
Aliás, problema não dos debates, mas de todo conteúdo em vídeo que passa mais de 6, 7, 8 minutos na rede. Para se ter uma idéia, aqui comigo, o debate teve que competir com mensagens que chegavam no messenger, avisos de novos emails e outras notícias. E um celular que tocou duas vezes.
Essa atenção foi mais disputada ainda devido ao horário em que aconteceu o debate, às 15h, ou seja, quando a maioria das pessoas está na frente do computador… trabalhando.
Por isso, o ideal seria apostar num formato mais dinâmico e curto, diferente do já feito pelas TVs há bastante tempo. O Ombudsman do iG fez uma crítica parecida. Deveria ser algo mais direto e descentralizado. Mais “conversação” e menos “perguntas & respostas”.
Talvez mais próximo do que fez John Edwards na campanha ou uma mistura dos debates políticos que já acontecem no UStream e no Twitter. Essa questão de formatos de debates políticos na web vem ocupando bastante espaço nos meios mais especializados, o NYT tem uma discussão aberta bem interessante.
Apesar disso, como iniciativa pioneira, o Debate no iG foi bem relevante. Um histórico pontapé inicial para que outros debates aconteçam na rede e com a participação dos usuários/eleitores.
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Tiago Dória Weblog 
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