
Segundo o Financial Times (FT), o Hulu está em negociações para finalmente poder ser acessado de fora dos EUA. Num primeiro momento seriam acordos de conteúdo, ainda não seriam de distribuição, o que representaria um primeiro passo para o Hulu ter acesso internacional, segundo o FT.
Da mesma forma que a MySpace, depois de crescer no mercado interno (EUA), a intenção é expandir o negócio para 8 outros mercados internacionais. Acordos já foram fechados com a produtora Endemol, que produz o Big Brother, e a Saavn, responsável pela distribuição de filmes de Bollywood.
Nesta semana, em mais um exemplo de como o Hulu vem pautando a estratégia do YouTube, um representante do site da Google afirmou ao site Beet.TV, especializado em TV e vídeos online, que os filmes e seriados completos, o “conteúdo premium” do YouTube também está “preparado para estar disponível” para pessoas fora dos EUA.
O site de vídeos da Google está em 20 países, mas nem todos (Brasil, por exemplo) têm acesso ao acervo de filmes e seriados completos, devido a problemas de acordos comerciais e direitos autorais.
A aposta agora é que a disputa YouTube e Hulu se dê no campo internacional. Apesar de que o YouTube tem uma vantagem, já está estabelecido em diversos países. Em compensação, o Hulu tem um setor comercial bem forte (o Hulu é um dos poucos sites de vídeos que é lucrativo).
Nada como uma competição entre sites de vídeos para que a mensagem “Este vídeo não está disponível no seu país” tenha possibilidade de ser coisa do passado.
Enquanto isso, também nesta semana, veio uma resposta dos “piratas” ao Hulu. O site BitLet passou também a oferecer streaming de filmes e vídeos, mas ainda com uma velocidade ruim.
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