Em 2007, Microsoft e Facebook entraram em acordo. A empresa cofundada por Bill Gates comprou 1,6% da plataforma de rede social. De lá para cá, pouca coisa mudou. Porém, nesta quarta-feira, foi anunciada uma integração maior entre as duas empresas.
O Bing, sistema de busca da Microsoft, anunciou que utilizará informações do Facebook para melhorar os resultados das buscas.
Caso você faça uma busca no Bing, sites e vídeos que os seus contatos mais compartilharam e “curtiram” no Facebook ficarão em destaque nos resultados da pesquisa.
A ideia é que os seus contatos no Facebook atuem como um critério de relevância, um “filtro social”, ajudem a definir o que é relevante ou não para você em uma pesquisa. O conceito é interessante, mas isso não quer dizer que ao ser aplicado vai dar certo.
O que essa parceria deixa mais evidente é uma pequena diferença entre Google e Microsoft.
Nos últimos meses, enquanto a Google se preocupa em anunciar que é capaz de exibir de forma mais rápida resultados nas buscas (Google Instant, por exemplo), a Microsoft por meio da parceria Bing + Facebook mostra que quer fornecer melhores resultados (o que faz sentido. O principal problema dos sistemas de buscas não é a velocidade, mas a relevância dos resultados).
Além disso, a integração é mais uma que mostra que ainda existe muito a ser explorado no mercado de busca em termos de “experiência do usuário”.
Neste sentido, o Bing vem adotando a tática de crescer nas brechas do Google.
Veja também: Yahoo! News e o jornalismo de indexação

Deixe um comentário