Ray Ozzie, o substituto de Bill Gates na Microsoft, anunciou a sua saída da empresa, na semana passada. Nesta segunda-feira, publicou Dawn of a New Day, carta de despedida de seu trabalho como arquiteto-chefe de software na Microsoft.
(Ozzie continua na empresa, na área de entretenimento, mas durante um período de transição até a sua saída definitiva).
A carta tem um peso histórico, bem como o texto The Internet Services Disruption, escrito por Ozzie há 5 anos para os funcionários da Microsoft.
O executivo acredita que a Microsoft deve se preparar para a Era pós-PC, o que, segundo ele, seria um mundo com serviços centrados nas nuvens (cloud computing) e de dispositivos sincronizados e conectados. Esses dispositivos iriam muito além da tradicional tríade tela, teclado e mouse (tablets?) e seriam capazes de reconhecer o que está a nossa volta – localização, gestos, altura, temperatura, direção e nosso estado emocional.
Não haveria distinção entre aplicativos para web e para desktop.
Em 5 anos, Ozzie acredita que a Microsoft errou e acertou. Competidores tiveram uma visão melhor sobre experiências mobile. Mas, por outro lado, a Microsoft conseguiu, por meio do Xbox 360 e da rede Xbox Live, transformar a TV em uma experiência mais rica.
Com essa carta, Ozzie é mais um executivo que detalha o fim do PC ou talvez do computador como o conhecemos. Em junho, Steve Jobs adotou um discurso parecido, assim como Nicholas Carr vem batendo nessa tecla faz tempo.
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Crédito da foto: Jeff S.

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