Desde o começo do ano, rumores indicam que a Apple está preparando o lançamento de um novo layout para a sua loja de aplicativos, que forneça uma navegação mais intuitiva e, principalmente, facilite a busca e descoberta de novos aplicativos.

A mudança faz sentido, pois uma minoria dos usuários de smartphones utiliza as lojas para encontrar e conhecer novos aplicativos – 60% das pessoas usam sites de terceiros como porta de entrada para os aplicativos. É o que mostra o estudo Emerging App Culture, realizado pelo laboratório de consumo da Ericsson, em três países emergentes no mercado mobile – Brasil, Rússia e Índia.

Segundo a pesquisa, a maioria dos usuários trata os seus smartphones como um “segundo cerébro”, chegando a ter uma relação emocional com o mesmo – o dispositivo é visto como um “melhor amigo”, pau para toda obra, sempre presente nos bons e maus momentos.

O estudo é interessante, uma vez que revela o quanto os ecossistemas de aplicativos criaram valor para os smartphones, que deixaram de ser simples produtos para se tornarem serviços. O acesso a aplicativos é o segundo motivo para a compra de um smartphone, depois do “acesso mais rápido à internet”.

Contudo, nos três países, ainda existem barreiras para o uso dos aplicativos – falta de apps traduzidos para a língua nativa, quantidade de memória limitada no dispositivo (o que reduz a quantidade de aplicativos baixados), além da ausência de controle sobre a quantidade de dados que o aplicativo utiliza (o que gera no usuário uma preocupação de ultrapassar o limite de seu plano de dados).

Veja também: Nenhuma tecnologia é inútil até que se prove o contrário