Hackathon do Financial Times

Financial Times é o mais novo jornal a entrar no time dos que estão abrindo as suas bibliotecas e bases de dados para que desenvolvedores construam aplicativos em torno do site da publicação.

Na semana passada, o jornal realizou um hackathon – uma espécie de maratona em que desenvolvedores se reúnem para criar de forma cooperativa “hacks”. Ou seja, formas alternativas de resolver ou contornar um problema específico no site do jornal.

Hackathons vêm acontecendo com cada vez mais frequência em empresas de mídia. Contudo, já existe entre os desenvolvedores um movimento que acredita que esse tipo de evento virou “moda” e apenas uma “forma das empresas conseguirem gente que trabalhe de graça para elas”.

No campo das empresas de jornalismo, o Guardian foi pioneiro em realizar um hackathon. Isso em 2008. Depois, NYTimes e USAToday seguiram o mesmo caminho.

Existe até o boato de que NYTimes, Guardian e Financial Times vão realizar um “hack day” em conjunto. Uma maratona reunindo desenvolvedores dos 3 jornais.

Na maratona realizada no Financial Times, o interessante é que o jornal absorveu bem a ideia do evento e compartilhou em tempo real  tudo o que era produzido.

Selecionei três “hacks” desenvolvidos:

1) FT for the TV – versão do Financial Times voltada para TVs conectadas.

2) How old is our content? – aplicação para uso interno no jornal, que mostra o “tempo de vida” de uma matéria (há quanto tempo ela foi publicada, se merece uma atualização ou não, o tempo em que está home do site etc).

3) Shortest Path – também para uso interno. Mostra quais assuntos são mais populares no Twitter e no Facebook (trending topics), e como o Financial Times está cobrindo cada um.

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