O conceito de segunda tela foi tema de um debate da ONA11.
Chama a atenção que um tema bem recente tenha chegado a um debate sobre jornalismo.
O evento reuniu Patrick Stiegman, da ESPN americana, Brian Hamman e Tyson Evans, do NYTimes, que contaram como as duas empresas de mídia exploram o conceito de usar a TV como primeira tela e os dispositivos móveis – laptops, tablets e smartphones – como segunda tela.
Existem duas dinâmicas que atuam em conjunto em relação à aplicação do conceito.
Quem não domina a primeira tela tem a oportunidade de competir pela atenção na segunda tela.
Quem, tradicionalmente, domina a primeira utiliza a segunda para criar um envolvimento maior com o telespectador.
Apesar de ter um programa numa emissora local de Nova York, o NYTimes não domina a primeira tela (TV), contudo entra na disputa pela segunda.
Durante o Oscar 2011, nos intervalos da transmissão na TV, o NYTimes entrava na web com um vídeo ao vivo, direto da redação, com comentários sobre o Oscar (case que eu já comentei aqui, no blog). Um dashboard foi desenvolvido para as coberturas em segunda tela.

A ESPN americana, por sua vez, fez uma ação que misturou o conceito de segunda tela com um quê de marketing. Durante os X Games, a emissora incentivava que as pessoas utilizassem os smartphones como segunda tela e o Twitter para a publicação de comentários.
Os tweets da audiência não eram exibidos no rodapé da tela da TV, como tradicionalmente é feito nas emissoras nos EUA, mas sim na própria platéia dos jogos, que estava nos estádios. Munidas de placas alfabéticas, pessoas pré-selecionadas exibiam os tweets da audiência
Quem quiser dá para conferir o debate inteiro no site da ONA11.
Veja também: A disputa pela 2ª tela durante o Oscar

Uma resposta para “Segunda tela do NYTimes e da ESPN”.
[…] exibido na TV. Aparelhos de TV que vêm com internet banking instalado, aplicativos de iPad dos canais de TV, ou mesmo programas e seriados que oferecem conteúdo em outros […]
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